Na espécie ovina há relatos da doença na Inglaterra (Connan & Lloyd 1988), Israel (Yeruham et al. 1993, 2004) e Espanha (Ordeix et al. 2000). No Brasil ocorre nas regiões Sul (Schild et al. 1993, Souza et al. 2005, Corrêa et al. 2007, Ferreira 2007), Norte (Barbosa et al. 2011, Vinhote et al. 2010) e um caso isolado foi descrito na região nordeste (Macêdo et al. 2008). Este trabalho objetiva descrever dermatite alérgica sazonal em um rebanho de ovinos da raça Santa Inês no município de Jucurutú, Estado de Rio Grande do Norte.
ivonildo do nordeste vol 2
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Em outros países a doença é relatada em ovinos das raças Assaf, Merino e Black Welsh Moutain (Yeruham et al.1993, Winter 1999). Segundo Yeruham et al. (2004) há uma sensibilidade diferenciada entre as raças, destacando a raça Merino como a mais sensível. Neste trabalho foi demonstrada a sensibilidade da raça deslanada Santa Inês, que é raça de corte mais difundida no nordeste brasileiro. Casos de dermatite alérgica, não associados à Culicoides foram observados também na raça Santa Inês, no Pará (Barbosa et al. 2011), enquanto que, nesse mesmo Estado, em uma criação mista de Texel e Santa Inês foi observado dermatite alérgica apenas em ovinos da raça Texel (Vinhote et al. 2010). Macêdo et al. (2008) relatou um caso isolado de dermatite alérgica em junho de 2005 em um ovino da raça Cariri na região nordeste do Brasil.
O diagnóstico diferencial da dermatite alérgica sazonal associada à Culicoides em ovinos deslanados no nordeste deve incluir outras dermatites alérgicas causadas por produtos químicos, medicamentos e outros artrópodes, sarna, micoses, deficiência de zinco, fotossensibilização e dermatofiloses (Macêdo et al. (2008). 2ff7e9595c
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